Por Marcelo Ramos
Não podemos deixar de falar sobre um caso que vem assolando a mídia esportiva, principalmente a carioca, que é o caso da vida particular do jogador Adriano, do Flamengo. O que se falou sobre o episódio, as palavras do atleta, a versão da noiva do jogador, tudo isso, já foi mais do que mexido, falado, criticado e até mesmo, julgado. Porém, o que cabe ressaltar nesse episódio, é que o jogador ainda se sente no direito de se passar por vítima de toda essa confusão.
Adriano deveria saber que é vítima sim, mas de seus próprios atos e comportamentos. Vítima mesmo são os milhões de torcedores que pagam ingresso, que compram camisas e que discutem e defendem o seu time de coração e consequentemente seus ídolos, enquanto esses ídolos muitas vezes não respeitam a paixão desses mesmos torcedores. A frase escrita na camisa do jogador rubro-negro no clássico contra o Vasco, no último fim de semana, faz parte desse sentimento de coitado que o atleta tenta demonstrar. Concordo que muitas vezes a mídia extrapola na tentativa de se encontrar algum furo de reportagem ou então uma exclusiva, mas daí a pedir a Deus (que por sinal tem olhos em todos os lugares e sabe das coisas que Adriano faz ou fez) que perdoasse as pessoas más, por favor? Esse tipo de atitude vindo de um homem que já devia ter sua cabeça no lugar e agradecer ao mesmo Deus pelas coisas que conquistou, não pode ser levada em consideração. Torço para que antes do atleta, o homem Adriano encontre paz e alegria de viver, pois só assim poderá ter a mesma paz e alegria de jogar seja em qual time e país for. Chega de passar a mão na cabeça dos nossos considerados ídolos do futebol, pois não estaremos ajudando a eles, mas sim deixando-os com a sensação de estarem acima do bem e do mal.
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